Em julho, ocorreu no Azerbaijão, encontro onde Paraty e Ilha Grande, no Rio, foram reconhecidos como patrimônio mundial pelo comitê da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco). O local é o primeiro sítio misto (cultural e natural) do Brasil e da América Latina. Segundo a reportagem do Estadão, que você pode ver aqui, “Paraty e Ilha Grande receberam o título, em grande parte, pela interação da presença humana com o ambiente natural. Ali, testemunhos culturais incluem o centro histórico de Paraty, ainda bem preservado, uma parte do antigo Caminho do Ouro – por onde escoava o minério de Minas – e comunidades vivas – duas terras indígenas, dois territórios quilombolas e 28 comunidades caiçaras. Essas comunidades tradicionais mantêm os modos de vida de seus antepassados, preservando a maior parte das relações culturais, incluindo ritos, festividades e religiões.”

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Agora cabe a nós continuarmos preservando e valorizando a região.

“Quem quer somente praia, o ideal não é ir a Paraty. Apesar dela estar localizada no litoral, as praias que são acessadas com facilidades a partir de Paraty não são tão boas para banho quanto as outras praias cariocas. Mas isso não quer dizer que não vale a visita e que não tenha banho de mar. Vale a pena ficar no núcleo antigo da cidade, onde se caminha com segurança até tarde da noite e o clima da antiga cidade é um cenário perfeito. As opções culinárias vão desde pequenos e requintados restaurantes até bares com cadeiras na rua. Aliás, é para a rua mesmo que você passará a maior parte do tempo olhando, pois o calçamento, original de 1800, é bastante irregular e merece atenção ao caminhar. Com relação ao mar, uma das opções de passeios é o de lancha ou em grupos na escuna, onde você passa por águas cristalinas e tem a possibilidade de mergulhar e usufruir de praias quase desertas. Além disso, o visual do mar em direção à cidade deixa perceptível a fusão do patrimônio construído ao patrimônio natural, uma vista encantadora. Vale a pena gastar um pouco do tempo nesse Patrimônio.”

Arq. Guilherme Schneider